Rendimento disponível dos particulares

 1. Distingue rendimento pessoal de rendimento pessoal disponível.

O rendimento pessoal refere- se à quantidade total de dinheiro que uma pessoa ganha, ou um família, normalmente durante um período de 12 meses através do trabalho (salários), de transferências internas (subsídios que são atribuídos pelo Estado), de uma certa propriedade (juros, rendas e dividendos) e as transferências externas como as remessas de emigrantes. O rendimento pessoal disponível é o dinheiro  que se encontra disponível para uma pessoa gastar depois de já aplicados impostos e contribuições sociais. O rendimento pessoal disponivel é a subtracao do rendimento pesssoal com os impostos diretos e contribuições sociais.

2. Distingue impostos directos de impostos indirectos.

Os impostos diretos incidem sobre o rendimento ou o patrimônio, como o IRS e o IMI. Já os impostos indiretos incidem sobre a despesa, ou seja, sobre a venda, a produção, a compra ou a utilização de bens e serviços, como o IVA, que é aplicado sobre o preço dos produtos adquiridos.

3. Distingue as contribuições para a segurança social dos impostos.

As contribuições sociais são os pagamentos efetuados pelos trabalhadores e entidades empregadoras. As contribuições sociais constituem receitas da Segurança Social. Estas distinguem-se dos impostos, pois as contribuições sociais tem uma finalidade específica enquanto os imposto não têm essa finalidade específica.   

4. Explica porque motivo a despesa em bens não duradouros é a parcela mais estável do consumo.

Os bens não duradouros são geralmente bens que são precisos no dia a dia, como por exemplo alimentos (fruta e carne por exemplo) e por serem bens que são indispensáveis à vida das pessoas são a parcela mais estável do consumo. Estes bens são precisos para manter a vida de um indivíduo, independentemente das suas condições financeiras. As pessoas terão sempre que consumir estes bens. A parte mais consistente do consumo é representada pela despesa em bens não duradouros, pois pode ser adiada com mais facilidade.

   
5. Utilizando o ficheiro de ajuda, calcula:
a) O Rendimento disponível dos particulares;
b) O Consumo privado;
c) A Poupança;
d) A Taxa de Poupança;
e) As Taxas de crescimento das diversas rúbricas.

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1SGqgD5T9A_wFnuyY8hyjbxJIJDz6wyr6DWFonF_GDzQ/edit?usp=sharing

6. Interpreta os cálculos acima efectuados:
a) Em que ano o rendimento disponível dos particulares (RDP) caiu mais;

Ano de 2012 (-2,7 %). 

b) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais contribuiu para a redução do RDP;

Em 2012, as rubricas cuja queda mais contribuiu para a redução do RDP foram: as remunerações do trabalho (-7,7 %), as prestações e outras transferências internas (-6,0 %) e a redução do rendimento pessoal (-3,8%). 

c) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento mais contribuiu para a redução do RDP;

Em 2012, a rubrica cujo aumento mais contribuiu para a redução do RDP foi as prestações e outras transferências correntes externas (56,3 %).  
d) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento menos atenuou a redução do RDP;

Rendimentos de empresas e propriedades (3,1%). 

e) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais atenuou a redução do RDP;

f) Nesse ano, comenta a variação verificada no consumo de bens duradouros;

O facto do rendimento pessoal ser negativo (-3,8%) leva a que a as pessoas optem por consumir bens não duradouros (de primeira necessidade) do que bens não duradouros como carros e roupa. Em tempos de crise as pessoas podem não consumir tantos bens duradouros mas terão sempre que consumir bens não duradouros como alimentos. 

g) Nesse ano, o significado da taxa de poupança. Como se justifica a queda da taxa de poupança após o final do Programa de Assistência Económica e Financeira (2011-2014, vulgo Troika).

7. Constrói um gráfico que ilustre que: RDP = Consumo de duradouros + Consumo de não-duradouros + Poupança (PREVIEW)
Comenta.

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1SGqgD5T9A_wFnuyY8hyjbxJIJDz6wyr6DWFonF_GDzQ/edit#gid=83128706

No ano de 2020, verifica-se um aumento da poupança por parte dos particulares (18 772, 0 euros), pois esse ano foi o ano em que a pandemia começou e houve uma quebra do consumo de bens. 

Durante o período da troika (entre 2011 e 2014) houve uma redução no consumo de bens duradouros.